Hoje vou falar em exclusivo das aulas de Português, até porque sei que a minha stora é leitora assídua do Teoremas e Teorias.
Primeiro tenho de me expressar em relação à entrada na aula de hoje, onde me deparo com duas colegas minhas a disputar quem era a namorada de um actor do High School Musical... Minha gente estamos no 12º ANO!!! O diálogo era ambas agarradas a uma revista da Super Pop dizendo: «Ai o meu namorado! TEU?! Ele é meu namorado!»....

Mas passando isto à frente, vamos falar de algo mais interessante! Hoje acordei para criticar o nosso amigo (ou não) Fernando Pessoa. E quem é este Pessoa? Sinceramente não sei bem. Só sei que é um poeta completamente xanfrado! Um poeta que se fragmenta em outros poetas? Balelas! Para mim aquilo tem tudo uma explicação esóterica! Pois é para mim Pessoa não se Fragmenta, apenas é possuido por espíritos de outros poetas!

Agora particularizando os heterónimos (ou espíritos, como queiramos chamar-lhes), temos o Alberto Caeiro, o Ricardo Reis e o Álvaro de Campos.

Alberto Caeiro é o poeta da Natureza, viveu nos campos Ribatejanos e é inculto... E o que escreve esta personagem? Escreve que tudo se relaciona com a Natureza e diz que quem pensa é doente dos olhos... Epah! Eu acho isto absurdo até porque penso e tenho uma óptima visão, mas enfim!

Ricardo Reis é o poeta da cultura Greco-Romana, era médico e tinha uma cultura acima da média... E o que nos diz Reis? Diz-nos que devemos viver o momento mas não devemos agarrar-nos às pessoas. Mas o que é isto? Uma pessoa quer aproveitar o momento ao lado de uma bela moçoila e não pode, porque cansa e se morrer-mos ela fica triste? Aproveitar é aproveitar, não vamos estar aqui com tretas!

E agora para finalizar Álvaro de Campos! Este é o personagem mais interessante! E porquê? Porque tem três fases distintas: a fase da tristeza onde ele se refugia no ópio, a fase da euforia (efeitos do ópio) e por fim a fase do mundo a desabar (a famosa ressaca!)... Este para mim ainda é o melhorzito porque crítica a sociedade sem ter medo de usar palavrões e mandar abaixo tudo o que é mau na sociedade. Ah e também não tem medo de assumir a sua homossexualidade...

Bem após isto acho que vocês conseguem alcançar o que está no nosso magnífico programa de Português... Falar de um psicótico, que toma drogas e não pensa em relacionamentos, tirando os homossexuais...

Agora após este grande (a nível de extensão, pois a nível de conteúdo têm de ser vocês a dizer) só me apetece recitar um pouco de um poema pessoano!

"O que há em mim é sobretudo cansaço
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço."